e se pudéssemos parar tudo, amor?
paralisada pelo sentimento de estar completamente arrebatada por você.
queria o teu colo.
o teu abraço.
o sussurro da tua voz.
o toque dos seus dedos contra a minha pele.
o teu sorriso.
os seus braços envolta do meu corpo.
os beijos que servem como lembrete do quanto você me ama.
queria tudo isso só para mim,
pelo tempo que eu sentisse a necessidade.
e se o mundo paralisasse,
enquanto só nós dois pudéssemos nos movimentar,
sem se importar com todas as malditas obrigações que vem junto com a vida adulta?
e se pudéssemos parar tudo, amor?
você pararia o mundo comigo?
não precisava ser para sempre, apenas pelo tempo que eu sentisse que já era suficiente para matar minha vontade insaciável de você,
e dos nossos doces “nadas”.
não é divertido pensar que seremos os primeiros e únicos?
a querer parar o mundo apenas por querer estar estar completamente envolvidos?
se vivêssemos no mundo ideal, seria isso que eu faria.
paralisaria o mundo.
para que o silencio nos abraçasse,
a calmaria permanecesse,
e eu pudesse ser tua,
e de mais ninguém.
pelo tempo que nós quiséssemos,
porque nada se compara com o tempo que eu tenho ao seu lado.
e nenhum sentimento é tão real quanto o sentimento de estar completamente nos teus braços.
paralisada pelo sentimento de estar completamente arrebatada por você.
Esse texto é como um abraço que a gente não quer soltar. Quase dá pra sentir o silêncio, a pele, o tempo suspenso. Dá vontade de também parar o mundo só pra existir dentro de um amor assim. Quase li em sussurros. Que delícia pensar em amar desse jeito: sem hora pra acabar, com pausa no tempo e entrega inteira. Tem sentimentos que não pedem explicação, só espaço e esse texto cria exatamente esse lugar.